Por trás de todas as atitudes que tomamos – seja a realização profissional, desafios pessoais, relacionamentos saudáveis, e por aí vai, – buscamos sempre caminhos que nos levem para a felicidade.
Não tem felicidade certa ou errada, ambas nos impulsionam, nos preenchem e coexistem.
Claro que o conceito de felicidade é relativo para cada pessoa e que ele pode mudar em cada momento da sua vida. Existem muitos contextos sociais e históricos que formam nossa visão de mundo, sucesso e felicidade, e entender isso é importante inclusive para que possamos ser empáticos com as outras pessoas e conosco.
Além disso precisamos entender que a felicidade é um estado de espírito e não um objetivo final. Talvez você já tenha ouvido isso por aí, mas nem sempre é simples colocar em prática! Acredito que facilita a visão se dividirmos esse conceito em dois tipos de felicidade: a Condicionada e a Felicidade Plena. Vou explicar um pouco de cada uma delas para vocês.
Felicidade Condicionada
É aquela que depende de algum acontecimento ou objetivo para acontecer, como viajar, comprar um carro, seu time ganhar o campeonato, conseguir terminar um curso, encontrar uma pessoa que gosto, ser promovida no trabalho, abrir seu próprio negócio, etc. São coisas externas que nem sempre estão sob seu controle. Elas têm um período de tempo limitado, pois após a conquista e comemoração buscaremos um novo objetivo.
Essa é uma felicidade muito comum em nosso dia a dia, afinal, tendemos a sempre ter novo objetivos, metas e desejos que queremos suprir. Ela tem uma grande importância em nossa vida, pois nos impulsiona a melhorar e crescer.
Felicidade Incondicional
Como o próprio nome diz, é a felicidade que não está condicionada a nada para existir, ela é plena e natural para nós. Com ela não tem essa de “Eu só serei feliz quando atingir aquilo” – você é feliz por si só, como naquele momento que você sente que pode contar com sua melhor amiga, a troca de olhares entre você e a pessoa que você ama, a sensação de chegar em casa depois de um dia agitado, o carinho no seu pet, o abraço que você dá nas pessoas que são importantes, e por aí vai.
Nós só conseguimos acessar essa felicidade quando estamos conectadas com o momento presente. Ao estar consciente com o que está acontecendo no agora, você pode perceber tudo isso e encontra dentro de si esse preenchimento. Sei que pode ser um pouco complicado de início, mas quanto mais você se conecta com isso, mais claro e fácil fica!
Existem várias técnicas que podem te ajudar (uma delas é a meditação) e tem vários artigos aqui no blog onde a Dri Borges te ajuda com isso.
Mas qual é a felicidade certa?
Não tem certo ou errado, ambas nos impulsionam, nos preenchem e coexistem. É esse equilíbrio que nos manterá em um movimento saudável na vida!
Como eu mencionei no início desse artigo, a felicidade está no caminho que percorremos. A Felicidade Condicionada nos acompanhará nessa jornada, pois teremos sempre novos objetivos e sonhos a serem alcançados – e quando isso acontece, olhamos para o futuro e abrimos espaço para novos.
Mas precisamos também saber olhar para o presente e desfrutar o que temos e somos no agora. Comemorar e desfrutar de cada pequena coisa, mesmo quando não estamos no momento ideal, com as condições que queríamos, saber que dentro de nós temos o que precisamos nesse momento e merecemos desfrutar disso.
Finalizo esse artigo deixando uma reflexão para você fazer por aí (e me contar nos comentários se quiser): como está seu equilíbrio da felicidade por aí?
Não se esqueça que se você estiver enfrentando dificuldades para encontrar equilíbrios como esse em sua vida vale a pena procurar uma ajuda profissional, a psicoterapia é uma ótima para isso!
Debora Barros
Apoiando a transformação da sua autoimagem e melhora da sua autoestima.