É comum ver pequenos empreendedores iniciando seus negócios com algum familiar. É natural, as pessoas da família, se unirem um prol de realizar um sonho, de ter o próprio negócio, ou até mesmo, acharem dessa, uma saída para as dificuldades financeiras ou falta de emprego. Mãe e filho, marido e mulher, irmãos, primos, são relações de confiança que se juntam, afim de somar forças para empreender.
E o que tem de mal nisso? Nada! Contudo, é necessário alguns cuidados. Pois é muito fácil, ver famílias se dilacerando por conta de um negócio.
Eu trabalhei muitos anos em empresa familiar, empresa grande. Vou te dizer que é um desafio e tanto. E não só isso, eu também envolvi muitos familiares em meu negócio, hoje, sou sócia do meu marido. Com essas experiências e vivências, posso dizer, que há algo a contribuir nesse assunto. É desafiador, porém possível! Necessitamos de maturidade e separar os chapéus!
O que seria isso Lu?
Então fazer alguns combinados (tomar alguns cuidados) como:
- Não falar de trabalho em casa ou em reuniões familiares
- Cada um decide, dentro da sua área
- Procure não contratar outros familiares para a equipe, especialmente se for pessoas, que terá dificuldades em demitir;
- Não leve o problema para casa, é mega difícil isso, mas pratique! Pois isso é uma mina de destruição familiar
- Deixem claro um ao outro, a importância de estarem juntos nessa jornada;
- Assuntos muito complicados, elejam um terceiro para ajudar;
- Procurem um advogado societário, para ajudar a blindar a família, de eventuais processos judiciais e Por fim
- Tenham definido, o que é mais importante para vocês: a relação afetiva/familiar e/ou o negócio!
Existem outras nuances nesse assunto, se tiverem dúvidas ou quiserem compartilhar suas experiências, deixem seu comentário.
Até o próximo artigo
Abraços

Luciana Conceição
Formada em Administração com Planejamento Empresarial pelo Uninove, pós graduada em Gestão de Negocios e MKT pela ESPM. Há 25 anos no ramo de administração, ex docente do Senai, há 8 anos empreendendo.